O paper, disponível na BMJ Global Health, analisa como um programa de visitas domiciliares impactou o desenvolvimento de crianças em vulnerabilidade social na primeira infância, no Brasil. Os autores avaliaram o programa Primeira Infância Melhor, implementado como política pública no estado do Rio Grande do Sul, em 2003.
Segundo Viegas da Silva, o PIM foi efetivo sobre a melhoria do desenvolvimento infantil quando iniciado durante a gestação e foi verificada a necessidade de melhorias no processo de implementação do programa, para que seu impacto positivo ocorra também para as crianças com ingresso após o nascimento.
A qualidade do desenvolvimento na primeira infância é um elemento que impactará a saúde física e mental, desempenho escolar e renda na idade adulta. Dada a maior plasticidade cerebral e sensibilidade a estímulos ambientais nos primeiros 1.000 dias de vida, apoiar famílias vulneráveis para o pleno desenvolvimento de suas crianças neste período é chave para romper ciclos intergeracionais de desigualdades.
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